Passar para o conteúdo principal
13.07.2017
img_9713copy.jpg

O destino foi a zona de Benfica. Após o pequeno-almoço no refeitório do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), os participantes da 1.ª edição da Academia Politécnico Lx 2017 foram de metro até à primeira atividade do dia.

Antes de conhecerem as instalações da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), os participantes tiveram tempo para jogos de grupo. Entre a pipoca e o pato, a diversão contagiou todos os presentes.

À descoberta da Comunicação Social

Recebidos na ESCS por Jorge Veríssimo, presidente da Escola, os participantes ficaram a conhecer a oferta formativa e as saídas profissionais que a instituição oferece. Assumindo-se como "a única escola do ensino superior onde a formação é exclusiva em comunicação", a ESCS "é pioneira em Portugal por conseguir ter uma componente aplicada da formação". Aos estudantes que queiram vir a ingressar a ESCS, o presidente pede que "pensem, avaliem as outras instituições que existem e ao compararem com a ESCS irão chegar à própria conclusão pois é uma Escola muito diferente das outras".

Durante a manhã, e divididos em três grupos, os participantes conheceram o estúdio de rádio onde puderam experimentar o equipamento usado pelos estudantes da ESCS. Tiveram ainda a oportunidade de visitar e simular uma entrevista entre estudantes no estúdio analógico - isto é, "que não recorre a cenários virtuais e por isso, o primeiro que a ESCS construiu", contou-nos o responsável pela gestão do equipamento.

O momento alto da manhã foi a entrevista a Paula Luiz, atriz e escritora. Atualmente a interpretar o papel de Clara na telenovela da TVI,  Ouro Verde, Paula respondeu às perguntas dos participantes que, de forma independente e autónoma, geriram todo o processo de produção da entrevista - desde a pré-produção, incluindo a operacionalização das câmaras, até à realização.

A explorar as tecnologias da saúde

Após o almoço nas instalações da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), foi tempo de apanhar o comboio até a estação do Oriente. Aí, e apesar das temperaturas elevadas que se faziam sentir na capital, os participantes foram entre conversas e músicas até à Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

Foi no auditório da ESTeSL que os participantes foram recebidos pela presidente da Escola, Graça Andrade, que os consciencializou para a necessidade de "olhar para a saúde não como uma doença, mas sim pelo lado da prevenção". "Prevenir é melhor do que remediar", concluiu, explicando aos estudantes que a Escola oferece competências para garantir que "a saúde que nos acompanha desde a nascença e a primeira vacina até ao final da nossa vida" é tratada de forma "cuidada e com uma evolução positiva, sendo profissões de futuro com grande aposta e saída profissional".

Divididos nas mesmas equipas que trabalharam de manhã, os participantes exploraram 3 das áreas de ensino da ESTeSL. Enquanto que com os estudantes da licenciatura de Ciências Biomédicas Laboratoriais tiveram oportunidade de desvendar um crime ficcionado - como se pertencessem aos laboratórios do CSI, com os formandos da licenciatura de Ortoprotesia puderam explorar o mundo das próteses e aprender o processo para a sua construção.

A outra atividade que realizaram durante a tarde foi desenvolvida pelos estudantes da licenciatura de Dietética e Nutrição. Os participantes da Academia do Politécnico de Lisboa, em parceria com Forum Estudante, puderam aprender a interpretar as tabelas calóricas de vários alimentos. Tiveram ainda oportunidade de meter as mãos na massa e cozinhar tapioca sem açúcar - ainda que alguns preferissem o lado mais doce da cozinha, a maioria dos participantes garantiu que utilizaria esta receita em casa.

À conversa com as re-interpretações no Teatro D. Maria II

Em noite de estreia da peça Primeira Imagem, realizada pelos estudantes e docentes da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESCT), no Teatro D. Maria II, o grupo dividiu-se em 2 por questões logísticas. Metade dos participantes da Academia assistiu à peça encenada por John Romão que pretende re-interpretar o trabalho de Acconci e Nauman que, há 40 anos atrás, exploraram a possibilidade de nos dias de hoje sermos explorados pelas selfies e pela exposição do corpo nas redes sociais.

John Romão é o encenador da peça que estará em exibição até ao próximo domingo, 16 de julho, no Teatro D. Maria II. O trabalho traduz-se como "a primeira apresentação profissional dos estudantes finalistas da licenciatura em Teatro no Politécnico de Lisboa e, por isso é a primeira impressão que eles transmitem". Assim, o autor da peça, que cativou todos os presentes pela sua construção peculiar, alternativa e diferencial justifica a "constante necessidade de lembrança que os autores deixam na peça, completamente construída e ajustada por eles".

O restante grupo foi para a Residencial Maria Beatriz, no ISEL, onde pôde desfrutar de uma noite de convívio. Na quinta-feira, 4.º dia, as equipas vão fazer as atividades inversas. Por agora, luzes desligadas que amanhã haverá mais ação.

Texto da Fórum Estudante