A Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) convida a comunidade académica e o público em geral a visitar a exposição “Máscaras & Fronteiras”, uma seleção de trabalhos desenvolvidos por estudantes da Licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias, no âmbito das unidades curriculares Oficina de Artes Tecnologias e Multimédia IV e Teoria da Arte, entre os dias 03 a 11 de junho.
A exposição apresenta projetos escultóricos correspondentes à primeira fase de exploração concreta, estética e técnica do módulo de Introdução à Escultura, desenvolvidos ao longo de dois anos letivos, com base em duas temáticas orientadoras: Máscara (2023/24) e Fronteira (2024/25).
Máscara (2023/24)
Exploração escultórica do rosto e da expressão, através da criação uma ou mais máscaras em barro, explorando a tridimensionalidade do rosto e a sua expressividade facial — num processo de autorrepresentação de modelação em faiança branca, cozida e/ou vidrada a 1020 °C
Este exercício visou o desenvolvimento técnico e estético da máscara, enquanto objeto simbólico e plástico. As peças serviram ainda como base para subsequentes projetos de vídeo-performance, maioritariamente desenvolvidos no módulo de arte-multimédia.
Fronteira (2024/25)
A proposta escultórica centrou-se na reflexão sobre o conceito de fronteira — entendido tanto como barreira física (o muro), como limite simbólico entre identidades, pertenças ou territórios.
Foram explorados conceitos de oposição formal e sensorial — cheio vs. vazio, rígido vs. flexível, liso vs. rugoso, sólido vs. aquoso, entre outros — para refletir sobre a ambiguidade e duplicidade da fronteira, nomeadamente, imaginar-se de ambos os lados da fronteira — física, emocional ou ideológica.
A exploração tridimensional envolveu o uso de vários materiais, incluindo papel, cartão, barro, metal e plástico, que permitiram experimentar diferentes estratégias de composição, modelação e construção. Destaca-se nesta mostra a exploração escultórica em chapa fina, como elemento central.
Como todo o processo foi sistematicamente documentado em fotografia, aula a aula. Os estudantes organizaram uma seleção desses registos num “muro de imagens”, como extensão visual do processo e das investigações escultóricas desenvolvidas.
