O Politécnico de Lisboa está empenhado em apoiar o combate à Covid-19, usando os recursos que tem para, solidariamente e voluntariamente, dar resposta às muitas necessidades na área da saúde, nomeadamente no campo dos meios de proteção individual. Para além do trabalho já desenvolvido pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a FabLab Benfica estão a apostar na impressão de viseiras.
Desafiados por Elmano Margato, presidente do Politécnico de Lisboa, os estudantes Diogo Nascimento Alves e José Rodrigues Vieira da licenciatura em Engenharia Mecânica, coordenados pelos professores João Calado e Ivo Bragança, presidente da Área Departamental de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e professora da Seção de Projeto Mecânico, respetivamente, têm produzido viseiras que já foram entregues ao Serviço de Pneumologia do Hospital Pulido Valente. Segundo João Calado, nesta primeira fase foram produzidas 100 viseiras mas há “capacidade instalada para produzir muitas mais se se vier a verificar necessário”.
Ainda no ISEL, Tiago Charters Azevedo, docente da Área Departamental de Matemática, juntou-se ao 3DMarskPT, projeto que surgiu a 19 de março, e tem produzido viseiras para distribuição em hospitais da zona de Lisboa. Unir voluntários individuais, com acesso a uma impressora 3D, a uma causa comum: a produção distribuída de máscaras descartáveis para serem doadas aos nossos profissionais de saúde que combatem o COVID-19 é o objetivo do movimento que já ultrapassa a centena de voluntários.
Sob o repto da ESCO - Escola de Comércio e Serviços do Oeste, o FabLab Benfica do Politécnico de Lisboa, liderado pelos professores Nuno Monge e André Rocha da Escola Superior de Educação de Lisboa, juntando-se a outros fablabs nacionais e a particulares, tem apostado no fabrico de viseiras, com recurso às impressoras 3D para fornecer aos hospitais.
Texto de CSS/GCI IPL
Fotos de João Calado e IPL
