Vários alunos e alumni da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), do Politécnico de Lisboa, foram distinguidos na edição de 2025 do Festival IndieLisboa, um dos mais relevantes eventos de cinema independente em Portugal. As distinções atribuídas refletem a qualidade artística e técnica do trabalho desenvolvido na escola e o impacto dos seus criadores no panorama cinematográfico nacional e internacional.
Segundo Emídio Buchinho, presidente da ESTC, “a escola desenvolve o seu ensino visando a formação de profissionais altamente qualificados nas suas áreas, fomentando o estudo, a investigação e a pesquisa, a experimentação e a criação artística”. Os prémios atribuídos este ano, afirma, “reforçam o reconhecimento público, nacional e internacional, do mérito técnico e artístico dos nossos estudantes e alumni”.
O Prémio de Melhor Realização para Longa-Metragem foi atribuído a Duas Vezes João Liberada, da alumni Paula Tomás Marques, destacando-se pela “abordagem ousada e inventiva à realização”. Na mesma categoria, Deuses de Pedra, do alumni Iván Castiñeiras Gallego, recebeu uma Menção Especial, sendo reconhecido como um “retrato sensível e visualmente estratificado de uma comunidade moldada pelo tempo e pela memória”.
Na secção dedicada à descoberta de novos talentos, o Prémio Novo Talento McFly foi atribuído a La Durmiente, da alumni Maria Inês Gonçalves, pelo seu olhar sensível sobre o papel da memória na construção do presente.
Em Reparação, da aluna Beatriz Machado Oliveira, conquistou o Prémio Novíssimos, atribuído a obras com particular relevância social e cultural, além de apoio à promoção e distribuição. Nesta mesma categoria, Entre o Mar e a Ilha, do alumni José Rodrigo Freitas, recebeu uma Menção Honrosa.
O Prémio MUTIM, que distingue obras que contribuem para um imaginário cinematográfico mais inclusivo e não estereotipado, foi entregue a Amanhã Não Dão Chuva, da alumni Maria Trigo Teixeira, com nova Menção Honrosa atribuída a Entre o Mar e a Ilha, de José Rodrigo Freitas.
Por fim, Deuses de Pedra, de Iván Castiñeiras Gallego, arrecadou ainda o Prémio Universidades para Melhor Longa-Metragem Portuguesa, reforçando o seu reconhecimento por parte da crítica e das instituições de ensino superior.
Para o presidente da ESTC, “o sucesso e a alegria dos nossos estudantes e alumni são também o reflexo do trabalho dos professores e dos técnicos operacionais e administrativos da escola. A dedicação de todos nós assenta num compromisso de excelência”.
Estes prémios são um motivo de orgulho para a ESTC e para toda a comunidade do Politécnico de Lisboa, que vê reconhecido o talento, a dedicação e a criatividade dos seus estudantes e antigos estudantes. A valorização destes percursos artísticos contribui para o fortalecimento da formação em artes e para a projeção da criação cinematográfica feita em Portugal.
Texto de MFC/GCI