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23.03.2022
Conselho Geral

O Conselho Geral, um dos órgãos de governo do Politécnico de Lisboa, tem, como atribuição mais importante, a eleição do presidente, assumindo ainda um papel relevante no desenvolvimento do IPL, nomeadamente, discutindo a sua estratégia a médio e longo prazo, bem como, monitorizando o cumprimento dos objetivos de gestão traçados pela presidência. A sua constituição tem em conta, não só a representatividade da comunidade académica, incluindo 17 docentes, 5 estudantes e 1 funcionário técnico, administrativo e de gestão, como também contribui para o fortalecimento da relação entre o Politécnico de Lisboa e a sociedade, através da cooptação de 10 personalidades externas.
 
Presidido por Ana Maria Bettencourt desde 2015, o Conselho Geral foi constituído em 2010, surgindo no âmbito da implementação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES). A atual presidente deste órgão tem uma longa ligação ao ensino politécnico, para além de um percurso relevante na área da Educação. Assume o politécnico como “uma causa da sua vida”, assente em lutar pelo prestígio dos politécnicos, por uma maior igualdade de oportunidades entre os alunos e reconhecimento do papel dos politécnicos na sociedade portuguesa. Neste contexto, a presidente do Conselho Geral diz sentir-se “implicada e desafiada pela missão que assumiu” e olha para o Politécnico de Lisboa como tendo “tudo para ser uma instituição moderna”.

 

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Ana Bettencourt

 

Para o atual mandato, que iniciou em 2020, Ana Maria Bettencourt tem dificuldade em destacar prioridades, contudo, refere a revisão dos atuais estatutos da instituição que está em curso. Existem, ainda, outras questões que gostaria de levar a cabo, tais como o debate sobre o futuro do IPL e do ensino superior, numa perspetiva de abrir caminhos de modernização. “Há desafios, a nível pedagógico e educacional, como uma maior interpenetração entre as áreas de ensino e cooperação entre Escolas, mas também uma maior participação dos estudantes”, referindo-se a algumas questões que devem fazer parte do debate.

Olhando para o futuro do Politécnico de Lisboa, Ana Maria Bettencourt vê na outorga dos doutoramentos, no ensino politécnico, algo que vai permitir concentrar, nas instituições, a investigação. “O Politécnico de Lisboa tem investigação de ponta, marca alguns feitos. Quando faz investigação centrada em áreas do IPL fá-lo muito bem e marca”, reforça.

 

Texto de CSS/GCI IPL
Imagens de DS/GCI IPL