“Coesão, dedicação, integridade e determinação”, são requisitos fundamentais para o novo mandato da Federação Académica do Instituto Politécnico de Lisboa, afirmou Luís Castro no discurso de tomada de posse realizada no passado dia 9 de janeiro. O desafio é grande, no entanto “não será maior do que a vontade” disse, com convicção, o dirigente estudantil.
Consciente do panorama do ensino superior, “com os enormes cortes no financiamento de ano para ano, de Governo para Governo”, o presidente da FAIPL sublinhou que “a ação social continua insuficiente, tendo em conta as dificuldades sócio económicos das famílias portuguesas”.
Luís Castro recordou que se continua por cumprir a reorganização da rede do ensino superior, mantendo-se impedida a ministração de doutoramentos no politécnico, de acordo com a limitação legal prevista no Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).
Entre as várias medidas apresentadas para o próximo mandato, destacam-se a revisão de alguns documentos de legislação interna do Instituto Politécnico de Lisboa; a apresentação de um cartão de sócio para os estudantes; a criação de uma Feira de Emprego e a promoção do concurso de ideias “Poliempreende”.
No primeiro ano de existência, em 2014, a FAIPL inaugurou instalações próprias localizadas no campus em Benfica. Para além de sede própria as instalações incluem salas de estudo, que vão estar em funcionamento 24 horas e 365 dias por ano, e espaços de convívio, destinados às tunas do IPL.
O mandato ficou marcado pela apresentação de um projeto inovador em Portugal no apoio aos estudantes atletas da instituição, com a realização de exames médico desportivos. O projeto resultou de uma parceria que envolveu o Instituto Politécnico de Lisboa, Serviços de Ação Social e Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
A FAIPL apostou na aproximação das associações de estudantes do Politécnico de Lisboa; participou nos diversos órgãos de gestão da instituição e apresentou propostas junto dos SAS e do IPL.
No âmbito desportivo, Luís Castro ressalta a constituição, em 2014, das primeiras equipas conjuntas para competição universitária, sendo o desporto uma área que a Federação pretende continuar a apostar neste novo mandato.
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