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conferência Pisa para as Escolas: do diagnóstico à ação

Foi um dos resultados divulgados por Gonçalo Xufre, consultor da OCDE, no âmbito da conferência “Pisa para as Escolas: do diagnóstico à ação”, promovida pela Câmara Municipal da Amadora e pelo Politécnico de Lisboa, que decorreu a 2 de dezembro, com a presença do secretário de Estado adjunto e da Educação, João Costa.

Gonçalo Xufre, também coordenador do programa Pisa, fez um breve enquadramento do programa com apresentação de resultados, que demonstram forte correlação entre estes e os indicadores socioeconómicos. Foram 30%, os estudantes provenientes de contextos socioeconómicos desfavorecidos, de escolas situadas em Arouca, Barcelos, Fafe, Guimarães, Nelas, Penalva do Castelo, Póvoa de Lanhoso, Tondela e Vizela, que conseguiram superar as expectativas em termos de desempenho, no âmbito do projeto "Pisa para as escolas nos municípios".

O secretário de Estado, João Costa, realçou a importância do programa Pisa, pelo contributo dado às escolas, quer em termos de informação sobre o desempenho das mesmas, e resultados que, associados a outros indicadores ajudam no planeamento das atividades.

António Belo, vice-presidente do Politécnico de Lisboa, mostrou-se satisfeito com o convite para a instituição coordenar a implementação do programa em Portugal, que contribuiu para um melhor conhecimento das escolas, não isoladamente, mas tendo em conta o enquadramento local. Destacou, ainda, o trabalho meritório do coordenador do programa, professor e investigador do Politécnico de Lisboa, Gonçalo Xufre

Na conferência interveio, também, Andreas Schleicher, que apresentou o programa Pisa for Schools da OCDE.

Sobre o Pisa

O Pisa é um Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, desenvolvido pela OCDE,  cujo objetivo essencial passa por avaliar a forma como os alunos de 15 anos aplicam as competências que têm a Matemática, Leitura e Ciências face a problemas que os colocam perante situações de contexto real. Não se trata de avaliar o currículo escolar ou apenas os conhecimentos adquiridos. Trata-se de analisar como no final da escolaridade básica os alunos são capazes de raciocinar e usar os conceitos aprendidos, bem como as ferramentas adquiridas, para explicar e prever fenómenos.

O projeto foi lançado há dois anos, numa cerimónia realizada nos serviços da presidência do Politécnico de Lisboa e abrange, atualmente, 109 agrupamentos de escolas de 45 municípios e 4260 estudantes das Comunidades Médio Tejo, Intermunicipal do Ave, Terras de Trás-os-Montes, Viseu Dão Lafões e ainda de Arouca, Amadora, Barcelos e Braga.

Texto de CSS/GCI IPL

 

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