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28.05.2014
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“É a primeira vez que tenho o prazer de tocar no auditório Vianna da Mota” disse o pianista Artur Pizarro, momentos antes de subir ao palco da Escola Superior de Música de Lisboa. Para o músico, o recital é mais um passo na relação com a ESML e com toda a família do Instituto Politécnico de Lisboa. A escolha do repertório apresentado no dia 23 de maio, diz ter passado por mostrar aquilo que de melhor sabe fazer quando se senta ao piano.

Aproveitando a presença na ESML para a realização do recital, Artur Pizarro, voltou a trabalhar de perto com os estudantes da instituição, através da realização de masterclasses de piano e música de câmara, no dia 26 de maio. Já no início de 2014, o pianista havia oferecido masterclasses aos estudantes, experiência que quis repetir. “Foi um presente que eu quis dar de volta ao meu país”, disse o pianista Artur Pizarro, explicando como surgiu a iniciativa.  

Os estudantes tiveram a oportunidade de desenvolver e aperfeiçoar competências técnicas nas duas sessões da masterclass, que incidiram no trabalho de grupo. Os participantes puderam ainda refletir sobre as opiniões de Artur Pizarro, ao falarem diretamente com o pianista e conhecendo-o mais de perto. 

O músico português, cujo seu percurso profissional e artístico foi realizado em grande parte no estrangeiro, teve a ideia de realizar estas masterclasses na sequência de uma conversa com o produtor da antena 2, e grande amigo, Reinaldo Francisco, sobre a sua relação com Portugal. Artur Pizarro atribui ao seu lado sentimental, o facto de continuar a oferecer estas aulas.

Quando questionado sobre o ensino profissional de música português, deixa claro que vê tudo "muito confuso e burocrático". Na sua opinião, é um ensino que não sabe aproveitar os bons exemplos que existem pelo mundo fora. Na Escola Superior de Música de Lisboa, encontrou estas dificuldades, que no entanto pensa serem superadas pela, "muito boa vontade, tanto pelos professores que são apreciados e que têm imenso valor, como pelos alunos, que querem sempre aprender mais e superar o negativismo da geração mais velha". “Tudo isto me faz ter imensa força”, refere Artur Pizarro.


Texto e imagens de Beatriz Santos

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