A iniciativa anual itinerante da Associação de Universidades de Língua Portuguesa, vai decorrer de 3 a 5 de julho, no Campus de Benfica do IPL, em Lisboa, onde mais de 200 participantes, oriundos de oito países da CPLP vão debater o tema, Arte e Cultura na Identidade dos Povos, e os subtemas: Arte e Cultura; Saúde e Tecnologia; Educação e Coesão Social e Comunicação e Política, divididos por 120 comunicações.
Já confirmadas estão as presenças do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, na sessão de encerramento e, do secretário de Estado do Ensino Superior, Sobrinho Teixeira, na sessão de abertura, que vai decorrer na manhã de 3 de julho, no Auditório Vianna da Motta, na Escola Superior de Música de Lisboa.
Representados no XXIX Encontro da AULP estão representantes de instituições de ensino superior, oriundas de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Macau, Moçambique e Timor Leste, para além de ilustres convidados da AULP.
Do programa do encontro fazem parte mais de uma centena de sessões paralelas, enquadradas nos quatro subtemas, nas quais participam também docentes do Politécnico de Lisboa. Para além destas, o IPL incluiu vários momentos culturais, com forma de dar a conhecer aos participantes o potencial das Escolas Artísticas de Música, Dança e Teatro e Cinema.
Momentos culturais
3 de julho | Auditório Vianna da Motta da Escola Superior de Música de Lisboa
11h | Momento musical, José Pedro Ribeiro da Escola Superior de Música de Lisboa - piano
14h | Roma Acans, de Leonor Telles | Projeção do filme multi-premiado, produzido pela Escola Superior de Teatro e Cinema
3 de julho | Palácio dos Marqueses de Fronteira
19h | Concerto pela Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa
4 de julho | Igreja de S. Vicente de Fora
19h | Concerto de Órgão e Voz, por João Vaz e Capella Patriarchal
5 de julho | Auditório Vianna da Motta da Escola Superior de Música de Lisboa
12h30 | Criação dos alunos finalistas do curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema
Do programa do Encontro faz parte a atribuição do Prémio Fernão Mendes Pinto, que galardoa uma dissertação de mestrado ou doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de língua portuguesa, defendida durante o ano civil anterior. O valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8.000€ (oito mil euros), atribuído numa parceria conjunta entre a AULP e a CPLP ao autor Rui Manuel Ferreira da Silva (edição 2018). A publicação é da responsabilidade do Instituto Camões.
O Politécnico de Lisboa, tem na internacionalização, um dos seus eixos estratégicos. A aposta na realização e coorganização deste encontro é uma oportunidade para investir em novas parcerias e acordos de cooperação com instituições dos países presentes.
Sobre a AULP
A Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) é uma ONG internacional que promove a cooperação e troca de informação entre Universidades e Institutos Superiores, constituída por mais de 130 membros dos oito países de língua oficial portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor e Macau. A principal missão da AULP é facilitar a comunicação entre os membros em prol do desenvolvimento coletivo do ensino e da língua portuguesa no mundo. É atualmente presidida por Orlando da Mata, reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, no Lubango, Angola.
No âmbito das suas atividades, a AULP é responsável por várias iniciativas desde encontros anuais itinerantes; reuniões bilaterais temáticas; edições; Prémio Fernão Mendes Pinto; Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP); atas dos Encontros; edições que promovem a língua portuguesa e as culturas nacionais; fomento de Pós-graduações multilaterais; Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A AULP tem um papel fundamental na dinamização da rede de universidades de língua portuguesa em valorizar as diversas culturas, aproximar as dinâmicas científicas, multiplicar os intercâmbios nos domínios do ensino e da investigação científica, consolidar as parcerias estratégicas e ampliar o papel da língua portuguesa como animador qualificado desta comunidade.
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