O Politécnico de Lisboa é a 7.ª instituição de ensino superior português no ranking nacional, quanto ao número de vagas disponibilizadas no Concurso de Acesso ao Ensino Superior (CNA), logo a seguir a seguir às maiores e mais prestigiadas Universidades Portuguesas. A estas vagas somam-se as 315 referentes ao concurso local das 3 escolas artísticas.
Nos resultados de colocação na 1.ª fase, foram 2320 os estudantes colocados nas escolas e institutos superiores do IPLisboa, um aumento de 8% relativamente a 2016, sobrando apenas 101 vagas. Do total de candidatos, 2152 escolheram o Politécnico de Lisboa em primeira opção, colocando a instituição também no 7.º lugar no ranking nacional quanto a este resultado.
Os dados da 2.ª fase do CNA, divulgados ontem, reforçam a posição do Politécnico de Lisboa, já que mostram ter preenchido a totalidade das vagas colocadas a concurso.
O presidente do Politécnico de Lisboa, Elmano Margato, reforça a ideia de que a instituição continua a afirmar-se no espaço do ensino superior português, "ombreando com as prestigiadas Universidades da região metropolitana de Lisboa e trabalhando para romper espartilhos legais absurdos e inibidores do seu crescimento".
Elmano Margato destaca que " o nosso contributo à sociedade pode ser incrementado e melhorado caso a tutela nos autorize a abrir vagas para novos cursos na área da Engenharia Biomédica e de Clínica Hospitalar, cursos já aprovados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior".
Ao concurso de acesso ao ensino superior, candidataram-se, na primeira fase, 52434 estudantes, mais 6% do que em igual período do ano anterior e, o maior número de candidatos desde 2009. O crescimento foi mais visível no subsistema politécnico, no qual ficaram colocados 17266 estudantes, mais 8,4% do que em 2016. O número de vagas sobrantes para as 2.ª e 3.ª fases do CNA foi de 6225, sendo também este o menor número de vagas sobrantes desde 2009.
Na segunda fase do CNA foram colocados 9831 estudantes que vieram juntar-se aos já colocados na 1.ª fase, o que representa um aumento de 2.6% face à mesma aos dados do concurso nacional de acesso do ano anterior.
Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no total das primeira e segunda fases já ingressaram no ensino superior público, através do concurso nacional de acesso, 47173 novos estudantes (+2,9% que em 2016, incluindo estudantes matriculados na 1.ª fase e colocados na 2.ª fase). Dos candidatos colocados na 1.ª fase matricularam-se 39662 (88,3%), mantendo o padrão de anos anteriores.
O número de candidatos em 1.ª opção no ensino politécnico também sofreu um acréscimo de 16%, face aos 2% do número de candidatos no ensino universitário.
A colocação de estudantes nesta segunda fase confirma as estimativas de ingresso no ensino superior público, que apontam para cerca de 47000 novos estudantes a ingressar aravés do concurso nacional de acesso e para cerca de 73 mil novos estudantes quando consideradas todas as vias de ingresso.