O Politécnico de Lisboa abre as portas do Espaço Artes, em Benfica, para dar início às comemorações do centenário de Arquimedes da Silva Santos, figura ímpar da cultura, defensor do ensino e formação artística, com a inauguração da exposição "Arquimedes da Silva Santos: onde vai minha voz”, no dia 2 de junho.

No dia do seu centenário, 18 de junho, o Politécnico de Lisboa vai atribuir a Arquimedes da Silva Santos, a título póstumo, a Medalha de Prata de Emérito e de Mérito por Serviços Prestados ao IPL, de Primeira Classe.
Miguel Falcão, docente da Escola Superior de Educação de Lisboa, e um dos curadores da exposição, apresentou de forma genérica a mostra aos visitantes através de um conjunto de painéis temáticos que mostram aspetos significativos da vida e da obra de Arquimedes da Silva Santos (1921-2019), poeta, médico e psicopedagogo, considerado pioneiro do neorrealismo português e precursor da Educação pela Arte em Portugal.
No dia da inauguração também passou a estar online um site dedicado inteiramente ao homenageado. Com entrada gratuita a mostra vai estar patente até ao dia 2 de julho, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 19h00.

Ligado ao ensino das artes e ao ensino destas no Politécnico de Lisboa, Arquimedes da Silva Santos foi professor coordenador na Escola Superior de Dança, onde se manteve até à reforma em 1991, tendo exercido outros cargos e sido responsável pela criação do ramo de Educação destinado à formação de professores de Dança.
A exposição, concebida e preparada para ser itinerante em diferentes instituições e contextos do país de algum modo ligados ao percurso do homenageado, tem a curadoria de Luísa Duarte Santos (filha do homenageado), Miguel Falcão (docente da Escola Superior de Educação de Lisboa) e Vanda Nascimento (professora da Escola Superior de Dança), e design de Cátia Rijo (docente da ESELX).
Texto de VG/GCI-IPL