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23.03.2022
Rúben Matos

O letreiro do edifício da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), junto à segunda circular, prendeu a atenção e marcou a memória. Com o sonho de ser jornalista desde cedo, lembrando-se de “ficar parado a ver os telejornais”, Rúben de Matos, uma certeza estava garantida, estudar no Politécnico de Lisboa. Atualmente no último ano da licenciatura em Jornalismo, já trabalha na TSF e quer continuar a ter novos desafios profissionais.

Foi na Academia Politécnico Lx, edição 2018, uma iniciativa de verão, do Politécnico de Lisboa e da Fórum Estudante, que sentiu mais certezas quanto à escolha que já havia feito, a de estudar Jornalismo na ESCS, “pelas condições da escola, mas acima de tudo pelo ambiente que encontrei e pelo carinho de todas as pessoas com quem me cruzei”.

No ano seguinte voltou à Academia do IPL, mas desta vez o desafio foi o de ser o jornalista, responsável por produzir conteúdos, em cada dia, para os meios da Fórum Estudante. “Foi uma experiência incrível e a primeira de muitas colaborações que fiz com a Fórum nos anos seguintes. Já vivemos grandes aventuras”, refere.

 

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Rúben Matos
Rúben de Matos à direita, como jornalista na Academia Politécnico Lx, em 2019

 

Sobre a importância da Academia para outros jovens, Rúben de Matos está certo “que é uma oportunidade, única, para conhecer todo o Politécnico e as várias escolas”. Mas há algo que o jovem destaca da iniciativa: o convívio. “Não nos podemos esquecer que a experiência no ensino superior deve também ser muito marcada pela parte mais festiva e pelas amizades que se criam. Participar na Academia Politécnico Lx pode ser quase uma antecâmara do espírito que encontramos depois no IPL”.
 
Rúben sempre foi um excelente aluno, ingressou na ESCS, em 2019/20 com uma média de 18,3 valores. Ainda que sempre tenha gostado de ter bons resultados, nunca foi este o seu principal objetivo. “Sempre tive muito presente a ideia de que o que me iria diferenciar de todos os outros era o que eu podia fazer fora das aulas e da escola, por isso, sempre quis participar em coisas novas”.

A entrada na ESCS não alterou os bons resultados, ainda que, simultaneamente, tenha aproveitado para trabalhar e participar em projetos externos à Escola dentro e fora do âmbito do jornalismo. É aliás, um orgulho que não esconde, “nunca ter deixado de aproveitar a parte mais social, das festas e do convívio com os amigos”.
 
Sobre o curso de Jornalismo, Rúben de Matos ressalta os amigos que fez e tudo o que aprendeu. “Nunca conseguirei explicar o quão grato estou por me ter cruzado com professores verdadeiramente incríveis. Pessoas que, nalguns casos, já conhecia da televisão ou da rádio, e que se revelaram não só excelentes professores como também pessoas formidáveis”.

E os elogios continuam sem medo ao referir que a ESCS “tem mesmo um corpo docente invejável”. O estudante finalista, ainda que correndo o risco de ser injusto ao referir nomes, refere que “professores como Ana Leal, Carlos Andrade, Sena Santos e Paulo Sérgio, foram profundamente importantes na forma como olho para a profissão. Lembro-me muitas vezes das lições que nos passaram, quando entro todos os dias na redação”.

 

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Rúben Matos
Rúben, como apresentador do Welcome IPL, em 2019

 
Ao longo do percurso na ESCS, Rúben já passou pelo Programa E2, enquanto apresentador, pela rádio ESCS FM e até mesmo pela Associação de Estudantes, onde foi colaborador do departamento de Recreativo e Cultural.
 
O tempo agora é pouco, muito pelo convite para trabalhar na TSF, que surgiu, no início do terceiro ano. “Os agora meus diretores quiseram conhecer-me e, após algumas conversas e uns quantos testes, decidiram apostar em mim e contratar-me”. Rúben de Matos está na rádio há cerca de 4 meses, onde integra, atualmente, a equipa que faz a noite da rádio.
 
Com o fim da licenciatura a aproximar-se, o jovem garante que vai deixar saudades. “Apesar dos desafios que a pandemia acrescentou à experiência no ensino superior, a ESCS foi seguramente a minha melhor opção”.
 
Depois do curso, Rúben pretende continuar na TSF “por muitos e bons anos”. Ambiciona conseguir “um equilíbrio feliz entre a minha vida profissional e a minha vida pessoal”. A vida já o ensinou a não fazer planos, porque, “quando menos espero, acabam por surgir boas oportunidades que baralham a minha vida. Felizmente, até agora, sempre no bom sentido”.

Texto de CSS/GCI IPL
Fotos: Rúben Matos e GCI/IPL