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23.03.2022
Ruben Silva

Ruben Silva é o atual presidente da FAIPL – Federação Académica do Politécnico de Lisboa. Estudante da licenciatura em engenharia Informática e Computadores, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, assumiu funções em plena pandemia e resume o mandato, que termina, em breve, numa palavra: desafio.

Nos últimos dois anos, “fomos forçados a coexistir com a pandemia”, refere o líder da FAIPL. Constituída pelas 8 associações de estudantes das Escolas que fazem parte do Politécnico de Lisboa, o papel de unir e estabelecer relações entre os dirigentes associativos foi dificultado pela pandemia, que não permitiu realizar as iniciativas presenciais que tinham previsto.

“Não é possível estabelecer relações de total cooperação e confiança entre estudantes de diferentes escolas e institutos, quando não existe uma interação física, como estávamos habituados nos anos anteriores. E é com essas interações que se vive o associativismo”, assume o jovem. Ainda assim, a sua equipa continuou a reunir as associações de estudantes e “promovendo, sempre, o diálogo e isso foi muito positivo”.

 

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Ruben Silva
Da esq.ª para a dt.ª: António Belo, vice-presidente do IPL, Ruben Silva e Trindade Nunes, provedor do Estudante

 

Ainda que considere haver muito para fazer, Ruben, destaca várias iniciativas, às quais a FAIPL se associou, tais como o ACE Camp, ação de empreendedorismo para os estudantes do Politécnico de Lisboa, em que foram coorganizadores.

Para o estudante de engenharia, a FAIPL não foi a primeira experiência no associativismo estudantil. Antes passou pela Associação de estudantes do ISEL. Descreve estas etapas, como  “uma das experiências mais marcantes da minha vida profissional”, isto porque, para Ruben, ser dirigente associativo no ensino superior implica, também, lidar com empresas e entidades públicas que representam o mercado de trabalho. “Tanto na AEISEL como na FAIPL aprendi a trabalhar em equipa, a comunicar com diferentes perfis e a minimizar conflitos, e estes aspetos são soft skills, imensamente valorizados no mercado de trabalho”, refere.

Para os estudantes do Politécnico de Lisboa que queiram dedicar tempo ao associativismo, o presidente da FAIPL, caracteriza esta missão como “a dedicação a uma causa sem esperar nada em troca”. Ruben ressalta que quem abraça esta causa, “é essencialmente porque acreditamos que estamos a fazer a diferença, a criar valor para os nossos estudantes de todo o Politécnico de Lisboa.

Para breve estão as eleições para um novo mandato. Para Ruben fica concluído um ciclo marcado pela pandemia, “mas abrindo portas para um novo mandato cheio de oportunidades para explorar e desenvolver”.

 

Texto de CSS/GCI IPL
Imagem de DS/GCI IPL