A cerimónia decorreu a 12 de maio nos Serviços da Presidência do Politécnico de Lisboa, com a presença do presidente da instituição, Elmano Margato e de Bernardo Rodrigues, anterior presidente da estrutura associativa de Lisboa. Respeitando as limitações causadas pelo contexto pandémico, a sessão teve transmissão para muitos dos convidados, através da plataforma zoom.
Tiago Santos, que no discurso da tomada de posse fez questão de dizer que a AAL - Associação Académica de Lisboa representa mais de 80 mil estudantes, dos dois subsistemas de ensino, ensino público e privado, foi eleito no início de abril deste ano.
“Todos os estudantes merecem a nossa força e terão uma voz pela AAL, é isto que nos diferencia”, disse o novo presidente da AAL. Referindo determinação e irreverência como as suas principais características enquanto novo líder, Tiago Santos pretende defender, com a nova equipa, políticas inclusivas para todos os estudantes. “O ensino foi jeito para todos”, afirmou, comprometendo-se a ser uma “voz atenta e conciliadora”.
Estudante do 4.º ano de Gestão do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, o novo líder da AAL, fazia parte da anterior direção, liderada por Bernardo Rodrigues, para quem, Tiago, foi uma pessoa importante e das mais próximas.
Coube ao presidente do Politécnico de Lisboa, Elmano Margato, fazer a abertura da cerimónia, momento em que agradeceu o trabalho desenvolvido pelo anterior presidente da AAL.
Elmano Margato deixou claro que o IPL vê o movimento associativo com muito carinho, realçando o papel que tem “a criar o entrosamento e a aproximação entre as escolas e institutos superiores do IPL”.
O presidente do IPL fez questão de destacar o trabalho da FAIPL - Federação Académica do IPL, da AAL, da FAL - Federação Académica de Lisboa e da FNAESP - Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, na “aproximação dos estudantes dos dois subsistemas de ensino, contrariando as tendências governamentais”. Elmano Margato frisou que perante as políticas, que vêm no sentido de “fazer o downgrade do sistema politécnico, compete aos presidentes dos politécnicos e aos estudantes e seu movimento associativo lutar contra isto”.
O líder do Politécnico de Lisboa referiu, ainda, que a instituição, que tem apoiado, desde há muito, o movimento associativo, cedeu à AAL, tal como já havia feito à FNAESP, um espaço, localizado no Campus de Benfica, para que possam desenvolver o trabalho associativo, mostrando-se disponível para o fazer à FAL.
A Associação Académica de Lisboa é uma das estruturas associativas em Lisboa, que conta com quase 36 anos de história. Ainda que sediada na capital, Tiago Santos pretende que seja uma força revitalizadora do país.
Para Bernardo Rodrigues, anterior presidente da AAL, foi o dia da despedida do movimento associativo. As suas palavras falaram das emoções de quem sentiu a Associação Académica, “com altos e baixos”. Resumiu o trabalho feito dizendo ter deixado uma estrutura diferente. “Tivemos uma visão para a AAL e vontade”, frisou. Ao novo líder prometeu todo o apoio e aconselhou – “nunca duvides de ti e nunca passes a dúvida para a equipa”.
Presencialmente, na cerimónia de tomada de posse, estiveram, para além dos novos membros da direção da AAL, de António Belo, vice-presidente do IPL e alguns dos pró-presidentes do IPL, Pedro Pinheiro, vice-presidente do ISCAL, Luís Filipe Batista, presidente da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, representantes da Câmara Municipal de Lisboa e presidentes e dirigentes de outras estruturas associativas.
Texto de CSS/GCI IPL
Fotos de VG/GCI IPL