Sérgio Machado dos Santos, responsável no Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) foi o convidado do seminário, que deu a conhecer à comunidade académica do IPL, os avanços do Sistema Interno de Garantia da Qualidade do IPL.
Para o especialista, a avaliação externa em Portugal determinada pela Lei n.º 38/2007 de 16 de agosto, tem muito do seu enfase na garantia da qualidade, estando em sintonia com os padrões europeus. Vê por isso o SIGQ como um selo de confiança.
Na opinião do professor catedrático honorário da Universidade do Minho, a falta de confiança conduziu a um escrutínio imposto pela avaliação e acreditação das instituições. Dá como exemplo o facto de, em 10 anos de avaliação, não ter sido encerrado um único curso. Na sua opinião, o desafio para o futuro passa por devolver às instituições de ensino superior a responsabilidade pela qualidade.
Sobre a A3ES diz não impor qualquer modelo de política de qualidade, insistindo antes numa preocupação com a aceitação social e com o aligeirar da burocracia. Aponta três aspetos fundamentais para o futuro das instituições de ensino superior: políticas para a qualidade, ensino e aprendizagem e gestão dos recursos humanos.
Já António Belo, em representação do Conselho de Gestão da Qualidade fez um breve historial da implementação do Sistema de Garantia da Qualidade, cujos objetivos passam por constituir estruturas de gestão da qualidade que conduzam à uniformização e centralização de procedimentos.
A envolvência de todos os intervenientes do sistema e a regulamentação da qualidade instituída e aceite por todos em 2012/2013 são para já os pontos fortes do SIGQ. O docente da Escola Superior de Comunicação Social aponta ainda o forte envolvimento da direção das unidades orgânicas na divulgação da cultura da qualidade como um sinal positivo. As recomendações deixadas passam pela necessidade de uma maior autonomização dos Gabinetes de Gestão de Qualidade face à direção de cada instituição e o reforço de pessoal técnico. O investimento numa política de comunicação da avaliação da qualidade dever ser, na perspetiva de António Belo, outra das apostas para o futuro do SIGQ.
De realçar a forte adesão da comunidade académica, traduzida em mais de 100 inscritos, entre alunos, docentes, dirigentes e funcionários que puderam fazer o seu registo de participação online.
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Imagens de Pedro Santos - ESELx