O Instituto Politécnico de Lisboa encerrou a 11.ª edição do concurso regional Poliempreende com a habitual cerimónia de entrega de prémios. A vitória, pelo segundo ano consecutivo, recaiu num projeto de tecnologias da saúde.
O modelo de negócio apresentado por Joana do Mar, licenciada pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, passa por desenvolver uma unidade móvel dedicada a estudantes de densitometria e de rastreio da infeção por Helicobacter Pylor, responsável pela patogénese da úlcera gastrointestinal e, possivelmente do cancro gástrico e dispepsia. Portable Nuclear Health é o projeto que, no próximo dia 18 de setembro vai representar o IPL, no Porto, no concurso nacional Poliempreende.
A entrega dos prémios do 11.º concurso regional do Poliempreende teve lugar nos Serviços da Presidência do Instituto Politécnico de Lisboa a 10 de setembro. Presentes estiveram o presidente do IPL, Vicente Ferreira, o coordenador do Poliempreende na instituição, Vítor Gonçalves, e representantes da Caixa Geral de Depósitos, Delta Cafés e Securitas, patrocinadores do 1.º e 2.º prémio e 3.º prémios, respetivamente e a BDO que também se associou ao concurso com um patrocinio monetário. O presidente do IPL mostrou-se satisfeito com os resultados, e espera ver crescer o espírito empreendedor na comunidade académica.
O segundo lugar foi conquistado por Luís Rocha, aluno do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, com o projeto que visa disponibilizar estadias em pequenas casas rurais, na Madeira, inseridas numa quinta campestre, aliando os conceitos de permacultura e turismo.
O terceiro lugar coube também ao ISCAL, cuja ideia passa por desenvolver uma plataforma agregadora de conteúdos media (notícias, artigos de opinião e crónicas), em versão áudio e escrita.
Vítor Gonçalves salientou a importância do projeto para a instituição e para a mudança de mentalidade dos estudantes, apelando à participação e motivação de todos para que o Poliempreende continua a dar frutos no Instituto Politécnico de Lisboa.
Texto de Clara Santos Silva