O presidente do Tribunal de Contas sublinha a importância da cooperação ativa entre o Estado e os Técnicos Oficias de Contas para “obtermos uma informação melhor e mais rigorosa”.
Na intervenção que fez no congresso internacional de contabilidade e auditoria, organizado pela Ordem dos Técnicos dos Oficiais de Contas, e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, Guilherme d’Oliveira Martins refere ainda “boas contas geram mais responsabilidade, permitindo não gastar mais do que podemos e menos do que devemos”.
[caption]José Gomes Ferreira, jornalista[/caption]Para o jornalista José Gomes Ferreira a situação sócio-económica de Portugal resulta, em muito, de não termos tido boas contas, “agora estamos a pagar o efeito disso”, disse na abertura do congresso que reuniu 450 participantes na FIL, no parque das Nações. Num discurso, recheado de fortes críticas ao Governo, o jornalista acredita na qualidade dos técnicos oficiais para auferir as contas, o que se passa é que “estamos perante fenómenos novos em que assistimos a uma espécie de corrupção legal de comportamentos e valores .”
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Domingues Azevedo, bastonário da OTOC, defende que o tema do congresso “a contabilidade pública como fator de transparência”, seja “uma espécie de grito que choque consciências, para que os governantes nos deem contas”, disse, no dia de abertura.
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Também o presidente do Instituto Politécnico de Lisboa, Vicente Ferreira, refere a importância da temática face ao contexto sócio-económico em que vivemos.
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“Sem contas não há rigor”, foi o tema de abertura do congresso, com os oradores: jornalista José Gomes Ferreira; Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto e Jesús Lizcano da Universidade Autónoma de Madrid. O painel foi moderado por Maria João Mendes, vereadora da área financeira da Câmara Municipal de Lisboa.
No segundo dia, após a intervenção do presidente do Tribunal de Contas, "A contabilidade pública na Europa" esteve em debate pelos professores Bernardino Benito, da Universidade de Múrcia e Paula Santos do ISCAL. A moderadora desta sessão, Lúcia Rodrigues, representante da OTOC na Comissão Executiva de Contabilidade Pública, referiu como é fundamental o Estado perceber a importância de contratar Técnicos Oficiais de Contas.
As "Tendências evolutivas da contabilidade pública" foram abordadas, na última sessão do congresso, por Hélder Reis, secretário de Estado do Orçamento, e Óscar Figueiredo, coordenador do Comité de Normalização Contabilística Público. Maria José Fernandes, do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, assumiu o papel de moderadora.
Rui Almeida, presidente da Comissão Científica e docente do ISCAL, apresentou as conclusões do encontro internacional com 450 participantes.
Ana Cristina Perdigão, vice-presidente do Instituto Politécnico de Lisboa assumiu a presidência da comissão executiva do XIV congresso internacional de contabilidade e auditoria.
Os momentos musicais, de abertura e fecho do congresso, foram interpretados por alunos da Escola Superior de Música de Lisboa.
VG